Diante do Estudiantes, o Grêmio precisará fazer do jogo, válido pela terceira rodada da fase de grupos, uma final de Libertadores. Pontuar em La Plata é imprescindível, sob pena de ficar virtualmente eliminado. Para isso, o time terá de ser mais vibrante e muito mais competitivo em campo. Mais do que isso, vai precisar das suas individualidades.
Aqui nem falo em ser o Grêmio com o DNA dos anos 1990, ou 1980, quando o ocorreu o histórico embate contra o time argentino. Falo na vibração, no comportamento e na competitividade mesmo.
O Grêmio tem sido um time acomodado em campo e isso já impactou em resultados negativos. O primeiro tempo contra o Vasco e o duelo contra o Huachipato, são os melhores exemplos disso. Com o time desligado e com descuidos defensivos, nas duas situações os adversários abriram vantagem de dois gols.
Na Argentina, o Grêmio não poderá errar. O Estudiantes é o melhor mandante da história da Libertadores e, com sua torcida apaixonada, faz forte pressão sobre os adversários. É o jogo para a dupla Geromel e Kannemann viver mais uma daquelas noites com atuações que os consagrou.
Villasanti e Soteldo também terão papel importante em suas funções. E Cristaldo me parece ser a grande expectativa para um bom resultado em La Plata. O camisa 10 tem sido o mais decisivo jogador do Grêmio nos últimos jogos. Bola parada e chutes de fora da área serão armas importantes contra o Estudiantes.