Hipótese que anda rondando o debate sobre o futuro político do Rio Grande do Sul: que o MDB ora no poder não tem nada a ver com o MDB da resistência democrática; que este MDB, liderado pelo Sartori – que, conforme algumas pesquisas, anda bem cotado para a reeleição – , é no fundo o velho Partido do Interior, de que tem falado André Singer. Um partido de prefeitos e lideranças cujo horizonte é sempre local, que não vê sentido em apoiar mudanças estruturais que apontem para a superação da dependência tecnológica e desse absurdo ultracentralismo brasileiro. Um partido pragmático, que joga apenas o jogo possível, esforçando-se para pegar uma beira no banquete, com horizonte de quatro anos.
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