A segunda temporada de Stranger Things estreou, e varamos a madrugada com pipoca e energético vendo uma das séries mais esperadas do ano. Produção Netflix, e não venha você com seu mau humor discutir sobre ela!
"Ah mas aquilo tudo de monstros, russos, Ghostbusters não existe na vida real". Sim. O seu amigo chato fala isso. Deixa ele quieto e não discute. Só comente que russos existem, sim. Porque a segunda temporada é mais tensa do que a primeira. Todos sabemos que as crianças personagens da série são inteligentes, sensitivas e fazem FICÇÃO! Esse é o espírito.
Vamos olhar essa segunda parte de Stranger Things para brincar de ser como elas. A realidade da trama é outra, as referências aos anos 1980 continuam charmosas, o elo entre a garotada atual e nós, chatos, adultos e pagadores de boletos é forte. Os criadores capricharam no medo. E nos sustos. Mas é suspense? Não, mas é. É aventura tipo Os Goonies? É, mas não. É mais que isso.
A produção é caprichada, os diálogos são mais densos que os da primeira, o "inimigo" é maior, meio Lost, meio fumaça preta, gigante. Will agora é centro do roteiro como protagonista. Se no ano passado ele ficou "escondido", só se comunicando com luzes de Natal, agora o pavor dele é trabalhado.
Pegue suas guloseimas, seus filhos e passe essas quase 10 horas neste final de semana na frente da TV. Stranger Things continua falando sobre mundo inverso, paralelo e misturando seres humanos adultos malvados querendo dominar o mundo. E colocando na mesa tensão para uma família inteira. Poucas coisas no mundo são feitas para divertir toda a "família tradicional brasileira" ao mesmo tempo.
Só não sente no sofá sendo um chato dizendo "ah, mas isso é impossível de acontecer na vida real". Silêncio! Relaxe. Seu filho está adorando.