Quando o Inter contratou Paolo Guerrero, em agosto de 2018, considerei ser um grande lance da diretoria comandada por Marcelo Medeiros. Contratação de lotar o aeroporto Salgado Filho. Criticar agora, dizendo que foi um equívoco, seria oportunismo da minha parte. Porém, é preciso analisar que a entrega do atacante ficou bem abaixo da expectativa de todos.
Primeiro, vale lembrar que o Colorado teve toda a paciência do mundo para esperar quando o peruano cumpria punição por acusação de doping. Na sequência, a grave lesão no ligamento do joelho direito, no início do Brasileirão 2020, deixou Guerrero muito tempo fora de combate. Até hoje, ainda não está em condições de jogo. Tanto que o atleta está na Alemanha fazendo tratamento.
Analisando o retrospecto, Guerrero não conquistou nenhum título e passou em branco nos clássicos Gre-Nais que disputou. Disputou nove clássicos sem vitórias. Aqui na aldeia, sabemos a importância deste detalhe.
Por isso, no futuro, ele não será lembrado como um dos grandes centroavantes, que marcou na história do Inter. Não estará na galeria de notáveis do Colorado. O custo foi bem alto e o benefício pequeno. Mas tudo isso faz parte do futebol. Nunca se tem a garantia de que uma contratação de vulto vai dar a resposta esperada.