O grande problema da discussão que tem dominado o futebol no Brasil não é a liberação de público nos estádios do país. É óbvio que todas as entidades esportivas querem a volta dos torcedores, até mesmo pela importante receita financeira, que acabam gerando aos cofres.
Se os governos estaduais em parceria com as suas respectivas autoridades sanitárias derem o sinal verde, não há porque a galera continuar fora do espetáculo. Mas é preciso igualdade. Na Copa do Brasil, o STJD rejeitou o recurso do Grêmio e teve público nesta quarta-feira (15).
O Conselho Técnico da CBF decidiu, na semana passada, que só voltaria a ocupação das estádios quando todos os times tivessem possibilidade. Tal medida serve para manter o equilíbrio técnico do Brasileirão.
Por isso, só deve acontecer quanto todos os clubes tenham a mesma condição. Sem exceção. Alguns estados, como São Paulo, Ceará, Pernambuco e Bahia, ainda não autorizaram a volta do público.
Não adiantou o Flamengo forçar a barra e querer torcida no domingo (19) contra o Grêmio. Os demais 19 times continuaram a pressão, bateram pé e não aceitaram. Todos mostraram força.
Colorados e gremistas estão do mesmo lado. União importante entre os eternos rivais. Peitaram r o rubro-negro carioca, tendo a CBF como aliada. Penso que não adiantava nada adiar toda a rodada do fim de semana. O calendário já está cheio de jogos pendurados no campeonato. Seria um problema a mais.
O vice-presidente do SJTD, Felipe Bevilacqua acertou ao derrubar na madrugada desta quinta (16), a liminar que garantia público nos jogos do Flamengo no Brasileirão. O caso será tratado em nova reunião no dia 28. Isso é muito bom para os cariocas não podem se achar os donos do mundo.
