A principal culpa pela derrota no Castelão para o Ceará foi do próprio Grêmio. Sem a presença do técnico Tiago Nunes, que primeiro não havia viajado para Fortaleza por estar com sintomas e depois teve confirmado o teste positivo para covid-19, o Tricolor foi derrotado no final. A escalação inicial com Lucas Silva acabou se mostrando um equívoco.
Tendo Thiago Santos como primeiro volante e defensor da zaga, não havia necessidade de ter um segundo jogador com característica parecida. Faltou criatividade ao meio-campo no primeiro tempo. A ideia inicial de jogo se mostrou tão errada, que no intervalo entrou Jean Pyerre para mudar o cenário.
Além disso, algumas individualidades também não tiveram bom desempenho na partida. Diogo Barbosa teve uma atuação abaixo da necessidade do Tricolor. Pela direita, Léo Pereira também pouco produziu ofensivamente.
Ambos acabaram sendo substituídos no intervalo. Após levar 2 a 0, a reação gremista começou ainda no final da primeira etapa. O golaço marcado por Vanderson recolocou o Grêmio na partida. A situação melhorou ainda mais, no início do segundo tempo, com o gol de empate assinalado por Ricardinho.
O guri confirmou que tem o faro de um atacante oportunista. Mas a derrota no final, acabou tendo um gosto amargo. Mesmo com os desfalques, o Grêmio deixou para trás três pontos importantes na largada do Brasileirão.
Ainda mais pelo fato de encarar um adversário que teve uma escalação quase toda reserva. Apesar do insucesso, vale destacar o desempenho de Brenno, apesar dele ter parado no lance do terceiro gol do Ceará pedindo impedimento. O goleiro fez pelo menos três grandes defesas na partida.