Mesmo com todos os desfalques e prejuízos decorrentes, confesso que não esperava que o Grêmio fosse perder para o time do Ceará, especialmente porque o adversário jogou com uma equipe inteiramente reserva. No primeiro tempo, o Tricolor esteve totalmente desarrumado e sofreu gols exatamente por isso.
Lucas Silva e Thiago Santos não acharam o lugar certo para atuar e não estiveram na proteção da zaga, nem num apoio qualificado. E Matheus Henrique, jogando mais adiantado, não rendeu o que esperávamos. Logo, por isso, o Tricolor sofreu dois gols de contra-ataque.
Na segunda etapa, com as trocas de jogadores, o time cresceu e chegou ao empate. Numa total desatenção e num lance muitíssimo duvidoso, o VAR confirmou o terceiro gol cearense. O mesmo VAR que anulou um pênalti para o Grêmio, marcado pela arbitragem. Não discuto o impedimento, porque dizem os entendidos que a questão é milimétrica e definida com a exatidão matemática. Mas o pênalti, discordo, pois creio que aconteceu — no cruzamento que bateu na mão do jogador cearense que estava caído e, após, talvez sem intenção, na falta sobre Cortez. Mas o VAR é o atual sabe tudo do pobre futebol brasileiro.
Por fim, mesmo desarrumado na primeira etapa, creio que o Grêmio tem atuado com menor número de jogadores no meio-campo, em relação ao adversário, facilitando a perda no setor. Penso também que faltou um pouco de experiência a alguns atletas em determinados momentos, e o excelente goleiro Brenno foi um exemplo disso.
A equipe precisa de ajustes, porque a falta de jogadores importantes não pode descaracterizar por inteiro a qualidade do time.