O último treinamento do Inter antes da viagem para o Paraguai teve manifestação de um grupo de torcedores na entrada do CT Parque Gigante. Pela primeira vez na carreira, o jovem Miguel Ángel Ramírez está vivenciando a situação de treinar um clube popular, com forte pressão. É algo normal. Todos os treinadores que trabalham em grandes clubes passam por isso. No Independiente del Valle, do Equador, com certeza, a cobrança por resultados positivos era infinitamente menor.
Não há a confirmação da escalação que vai a campo encarar o Olímpia. Mas a tendência é que Ramírez faça várias alterações no time. A preocupação colorada é com o pesado desgaste pela sequência de jogos. Por isso, alguns titulares podem ser preservados. Mas seria o momento ideal para isso? O Inter não pode correr riscos. Está proibido errar em Assunção. Uma derrota colocaria gasolina na fogueira. E ainda o treinador pode fazer algumas mudanças de origem técnica. Quem não vem dando boa resposta, sai do time.
É inegável que o grande acréscimo para a Libertadores será a presença de Taison. Mauricio deve bailar. Dourado e Rodinei podem ser poupados. Ambos têm demonstrado desgaste nos últimos jogos. O guri já foi elogiado por Ramírez. Uma baita chance para Johnny como primeiro volante.
Quanto a Saravia, a questão é que o argentino precisa retomar o ritmo. Talvez não seja o ideal colocá-lo em um jogo decisivo. Zé Gabriel vai acabar perdendo o lugar para Lucas Ribeiro. Mesmo com as atuações insuficientes, Palacios pode continuar, aparecendo na esquerda. Mas Caio Vidal está merecendo a chance de ocupar o flanco direito.
E no ataque, Thiago Galhardo cederia lugar para Yuri Alberto, mais descansado. Mais uma vez, a tendência é não vermos a dupla atuando junta. Mesmo sob pressão, uma certeza é que o Inter tem totais condições de sair do Defensores Del Chaco com um resultado positivo.