No Beira-Rio, o Inter patrolou o Deportivo Táchira. Jogou muito bem e fez 4 a 0 com toda qualidade e tranquilidade. Mesmo com a fragilidade reconhecida do time venezuelano, o Colorado sofreu uma virada preocupante em San Cristóbal. Por mais que o gramado do estádio Pueblo Novo não tenha as melhores condições, dessa vez, o fato não serve de desculpa para o péssimo resultado na derrota por 2 a 1. Ficou tudo embolado no grupo B da Libertadores.
Defensivamente, a equipe colorada teve muitas dificuldades. Destaque negativo para Zé Gabriel. O guri vem sendo exposto tendo que atuar, desde a época de Eduardo Coudet, improvisado em uma posição que não é a sua. Moisés também não foi bem. Erros em excesso. Por causa da longa parada, Saravia ainda está desembocado. Não dá para criticar a sua escalação. Pegando como parâmetro a sequência que o Inter tem pela frente, o jogo contra o Deportivo Táchira era ideal para o argentino recomeçar.
Marcelo Lomba, que já havia salvado o Inter em pelo menos dois lances na etapa final, acabou cometendo um pênalti em lance onde Edenilson titubeou e deixou a aproximação de Angarita. Depois de arrebentar na estreia, Taison teve uma atuação apenas discreta. Não conseguiu ser o protagonista da equipe. De início, Miguel Ángel Ramírez apostou na dupla Yuri Alberto e Thiago Galhardo.
Acabou não funcionando como se projetava. Marcos Guilherme também pouco fez. O gol do Inter, que abriu o marcador, saiu em pênalti sofrido por Cuesta, convertido por Thiago Galhardo. No geral, a equipe de Ramírez não foi bem. Todas as trocas feitas pelo treinador foram corretas. A culpa do revés vai na conta dos jogadores. A impressão deixada antes do Gre-Nal é preocupante.