Na hora da vitória, é grande o risco de achar que está absolutamente tudo certo. A imposição técnica do time de Renato Portaluppi teve a confirmação de alguns aspectos importantes da equipe. Diego Souza tem provado que a sua contratação foi um acerto com gols e assistências. Era o homem de referência que técnico gremista procurava. No meio-campo, Jean Pyerre precisa ser mantido para adquirir mais ritmo de jogo. Ele necessita manter a postura apresentada no Gre-Nal. Além de buscar a criação das jogadas, tem de ser participativo quando o adversário está com a bola.
Sabemos que o treinador gremista não abre mão do articulador. Com isso, Alisson pode ser uma figura importante, com intensidade na chegada à frente sem se descuidar da tarefa de ajudar na marcação.
As atuações recentes de Orejuela abre uma disputa com Victor Ferraz pela titularidade na lateral direita. O desempenho no Gre-Nal conta pontos importantes para o colombiano, principalmente na jogada ofensiva. Apesar do bom desempenho nos jogos do Gauchão após o retorno, Guilherme Guedes ainda deve ficar como um opção a Cortez, que deve ficar como dono da posição depois de estar recuperado da covid-19.
A atuação de Maicon no clássico 426 apenas confirmou que a sua qualidade técnica ainda se impõe, mesmo que por vezes o físico não permite a permanência em campo durante os 90 minutos. Sem falar na importância da liderança dentro de campo.
Por fim, a despedida de Everton abre espaço para Pepê virar titular do Grêmio. O guri terá um baita desafio de substituir o Cebolinha. Está com confiança e pode dar conta do recado. Por fim, o Grêmio ainda tem três titulares de qualidade pura: os incontestáveis Geromel, Kannemann e Matheus Henrique. Com a entrada de recursos pela saída do camisa 11, o Grêmio deve ir ao mercado para reforçar o grupo para a maratona de jogos até fevereiro. A régua de exigência sobe com Brasileiro, Copa do Brasil e sequência da Libertadores no horizonte.