Parodiando o nome da série de TV norte-americana, no atual momento da Seleção Brasileira, estamos vivendo o "Todo Mundo Odeia o Neymar". O esporte preferido da galera, principalmente em redes sociais, é pichar o principal jogador do Brasil.
As críticas são inúmeras. "Ele não serve". "Não joga tudo o que se imagina". "É cai-cai". "Não consegue ser protagonista nos clubes por onde passa". "Está longe de ganhar o prêmio de melhor do mundo". "Nunca vai conquistar uma Copa do Mundo". "Gosta de ostentar sua riqueza". "Está mais preocupado com os parças e as festas milionárias do que com o futebol". E por aí seguem.
É muita patrulha. Parece que Neymar nunca tem méritos. Uma pegação de pé exagerada. Deixem o cara em paz. Na real, falta foco. Ele precisa ser orientado. A qualidade do futebol não se discute.
Pressão
Como o futebol é resultado, o que rolar na Copa América, em caso de mau desempenho, pode ser determinante para a permanência de Tite mirando no Mundial do Catar em 2022. A gente entende o imediatismo do futebol. Mas para resultados positivos pintarem é preciso dar tempo, apostar na sequência do trabalho.
A escolha dos convocados pelo treinador para a competição sul-americana, levou em contra jogadores experientes na defesa e novidades do meio para frente. Alguns nomes, como Fernandinho, do Manchester City, foram contestados pela mídia e pela torcida. Assim como a ausência de Fabinho, do Liverpool, foi sentida.
Claro que nunca verá unanimidade pelas escolhas do técnico da Seleção Brasileira. A turma eleita terá que dar conta do recado. Torço para a sequência do trabalho de Tite na Seleção Brasileira.