O Grêmio trouxe a decisão para diante de sua torcida. Mas poderia ter voltado de São Paulo com bem mais. Por quase todo o segundo tempo, jogou com um a mais e teve, no ainda primeiro tempo, as melhores situações de gol, uma delas com Villasanti parando no goleiro Hugo deitado.
Por um daqueles embates estratégicos que fazem o futebol fascinante, o Grêmio foi muito melhor até ficar com um jogador a mais. Ramón Díaz havia trocado Charles e Yuri Alberto por Wesley e Giovane. Quando perdeu Raniele, expulso, trocou Romero pelo jovem meio-campista Ryan.
Deixou o time com vitalidade e agressivo. Renato tentou responder tirando Geromel e colocando Nathan Fernandes, além de Gustavo Nunes no lugar de um pálido Pavon. Ainda lançou Arezo.
Sua ideia era ser vertical e agudo. Só que os guris estiveram abaixo e Arezo perdeu a única chance. Além disso, Soteldo sumiu ao ser levado para o meio.
Assim, o Grêmio avançava, pouco criava e deixava espaços. Em um deles, Giovane fez o gol nos acréscimos. Por sorte, o atacante estava impedido por um pé. O mesmo pé que o Grêmio teve tudo para colocar nas quartas já na partida de ida.