Dorival Júnior recém começou o trabalho, mas está muito claro a renovação que implementa na Seleção Brasileira. Temos uma nova equipe, com apenas 11 remanescentes da Copa de 2022.
E um Brasil novo, com média de idade de 25,6 anos. Somente cinco jogadores têm mais do que 30 anos, sendo que dois deles, goleiros. Os três restantes são todos jogadores de defesa. Do meio para a frente, onde o jogo ganha velocidade de execução, Andreas Pereira é o mais velho, com 28 anos.
O caminho, portanto, está traçado. Agora, tem de ser cumprido. Porém, é preciso esperar o tempo que o futebol exige. A Copa América será uma grande oportunidade para Dorival começar a dar forma e cara à nova Seleção que monta.
O começo está sendo com resultado, o que é importante para dar tranquilidade. Há um bom lastro de crescimento.
Vini Jr., hoje nosso principal expoente, precisa ainda trocar o chip do Real pelo da Seleção. No clube, o jogador ataca o espaço e tem um time que explora sua velocidade. No Brasil, há uma proposta de proposição o tempo todo, de jogar no espaço curto. Será questão de tempo sua ascensão a líder técnico deste time.
Até porque o cargo será dele. Neymar, na Copa de 2022, já tinha virado um meia posicionado, uma fração de velocidade abaixo dos demais. O ano parado, a volta no futebol árabe, tudo conspira para que ele, aos 34 anos em 2026, confirme o que previu na zona mista pós-Croácia, em Doha: ali, acabava sua história em Copas.