O primeiro Inter de Cacique Medina teve meio tempo de dificuldades, até a aplicação das ideias do novo técnico, e um segundo de alto padrão de eficiência e aplicação daquilo que ele imagina para a temporada. Mesmo com Daniel sendo o destaque e fazendo quatro defesas de alta dificuldade, o saldo da estreia foi bastante positivo.
Pela vitória de 2 a 1, evidentemente, mas, mais ainda, pela pequena amostra de alguns conceitos já implantados pelo técnico uruguaio. O Inter de 2022 encurta o campo, aproxima as linhas e joga, sem a bola, em um espaço de 20, 30 metros. Quando a recupera, procura sair em velocidade, com poucos passes e vertical.
Isso, é verdade, aconteceu poucas vezes no primeiro tempo. Por mérito do Juventude, que controlou o jogo, criou chances e causou embaraços na defesa colorada, usando os lados do campo e articulando com seus volantes, principalmente, Jadson. Também marcou alto, impediu que o Inter saísse de trás com a bola limpa e, assim, teve sempre o controle das ações.
Porém, o intervalo fez bem aos colorados. Na volta dele, o Inter aproveitou o espaço deixado pelo Juventude, que recuou suas linhas. Com a bola, houve troca de passes e paciência para construir o primeiro gol. Ele veio depois de quase um minuto de troca de passes, passando por Bruno Méndez, duas vezes, Moisés, duas vezes, até chegar a Taison. Como um meia, ele criou o lance para o gol de Mauricio.
O segundo, aos oito, foi parecido, com jogada articulada e arremate de Yuri Alberto, que embarca nesta quinta-feira para fazer exames no Zenit-RUS e volta para disputar o restante do Gauchão, que começo alvissareiro para os colorados.