Há um processo de renovação em curso no Inter. Sem alarde, a direção prepara a nova geração. No final do primeiro turno, em um levantamento feito pelo Espião Estatístico, do site ge.globo, o Inter havia liderado um ranking de maior utilização de jogadores feitos em casa. O critério era o de jogadores pratas da casa que haviam assinado a súmula. No caso dos colorados, era 21 oriundos da base contra 17 de fora.
É claro que, nessa listagem, entram Dourado, Daniel e Taison, que foram formados no Beira-Rio e já estão longe de serem guris. Mas o número impressiona e dá a clara dimensão de um movimento do clube de renovação. Além dos jogadores feitos em casa, há uma gurizada que veio de fora, como Kaique Rocha, Mauricio, Yuri Alberto, Gustavo Maia, Paulo Victor e Palacios.
No jogo contra o Palmeiras, o Inter tinha um banco com média de idade de 20,5 anos. O mais velho era Boschilia, 25 anos. Contra o Bragantino, o time terminou a partida com oito jogadores sub-23. O plano do clube é montar uma base com esses jovens e encorpar o grupo para 2022 com contratações que virão para elevar a régua. A austeridade de 2021, prometem, será compensada com contratações para a próxima temporada, depois dos ajustes feitos nas contas.