O Inter foi surpreendido pelo comunicado da CBF de que não haveria adiamento dos jogos contra Ceará, quarta-feira, no Castelão, e Chapecoense, no domingo, dia 10, e América-MG, no meio da semana seguinte.
O clube, inclusive, precisou acelerar os trâmites para confirmar reservas de voo e hotel para a viagem até Fortaleza. Houve, também, descontentamento geral nos bastidores do Beira-Rio com a decisão que tirará Edenilson das partidas.
Atualmente, ele é o grande nome do time e responsável por 57% dos 26 gols do time no Brasileirão. Além dos nove que marcou e de ser o artilheiro do campeonato, o meio-campista deu outras seis assistências.
Conversei no começo da noite rapidamente com o vice de futebol Emílio Papaléo. Ficou clara a contrariedade do Inter em seu posicionamento. O dirigente lamentou que, além de Edenilson, haverá a saída de Palacios e de Guerrero, que vêm sendo alternativas de Diego Aguirre.
Principalmente, no caso do chileno, observa-se um crescimento técnico nos treinos e saudou-se sua boa participação nos minutos em que entrou contra o Bahia.
Segundo o dirigente, a CBF alegou aos clubes que o adiamento, embora tenha sido anunciado pelo coordenador da Seleção, Juninho Paulista, na sexta-feira, não poderia ocorrer pelos compromissos com a TV e o aperto no calendário. Faltariam datas para acomodar esses jogos postergados.