Gabriel Chapecó é o nome provável para ocupar, contra o Brasiliense, o lugar de Brenno, a esta hora já na Sérvia, com a seleção olímpica. Chapecó chegou ao clube ainda garoto, cumpriu todas as etapas, mas, no momento da transição entre o sub-20 e o profissional, sofreu uma séria lesão no joelho.
Era o fim de 2019, e ele ficou de fora, por exemplo, da Copa São Paulo de 2020, que mostrou ao torcedor o baiano Adriel. Só que ele voltou e, promovido neste ano, recuperou terreno e ganhou a dianteira como alternativa de Brenno.
A ascensão de Chapecó expõe a situação de Paulo Victor. Mesmo sendo um dos líderes do grupo e experiente, ele hoje seria a terceira opção. Foi a Fortaleza como reserva de Brenno, mas porque Chapecó tinha jogado na quinta-feira no Equador.
A situação de Paulo Victor
A questão é que Paulo Victor tem contrato até o final de 2022. A prorrogação veio dias depois da conquista do Gauchão de 2019, na qual foi um dos heróis ao defender três pênaltis, de Cuesta, Camilo e Nico López. O vínculo expirava no final daquele ano.
Porém, ele acabou assumindo a vaga deixada por Marcelo Grohe no começo daquela temporada e deu conta do recado. Porém, caiu de produção ao ponto de a direção, no começo de 2020, anunciar Vanderlei. Como nenhum dos dois se firmou, o caminho se abriu para Brenno nesta temporada.
Aos 34 anos, Paulo Victor tem um salário elevado para o mercado atual no Brasil, e isso é uma dificuldade que o Grêmio enfrenta para recolocá-lo em outro clube. Não se descarta que ele tenha o mesmo destino de Vanderlei, que fez acerto para rescindir e seguiu seu caminho.