O Barcelona publicou o balanço da temporada 2019/2020. Os números são equivalentes ao gigantismo do clube. A dívida supera 1,17 bilhão de euros. Só em compras de jogadores, são 322 milhões de euros (126 milhões a curto prazo).
É nessa rubrica que aparecem Grêmio e Arthur. Segundo o balanço, o clube deve, a curto prazo, 7,99 milhões de euros ao clube gaúcho, mais 13,5 milhões, a longo prazo. O Grêmio consta ali, no entanto, apenas para registros contábeis. O pagamento foi feito praticamente à vista lá em 2018. O Barcelona usou uma instituição financeira para quitar a compra do meio-campista. Mas, como o Grêmio é o credor original, aparece no balanço.
Arthur, aliás, nem está mais no Camp Nou. No começo da temporada 2020/2021, ele foi negociado com a Juventus, numa troca por Pjanic. Aliás, a dívida pelo sérvio é de 4,8 milhões de euros, no curto prazo, e 52,8 milhões de euros, no longo prazo.
Outra dívida pesada é pela compra de Philippe Coutinho ao Liverpool, em janeiro de 2018. Os catalães ainda devem 29,2 milhões de euros, que precisam ser pagos agora, e mais 40 milhões que foram pactuados. Coutinho foi tirado de Anfield por 160 milhões de euros, mas ainda não deu a resposta esperada. Tanto que passou a ultima temporada cedido ao Bayern.
Outros três clubes brasileiros aparecem como credores do Barcelona: o Palmeiras, pela venda do volante Matheus Fernandes (4,6 milhões de euros), o Atlético-MG, pelo lateral-direito Emerson Royal (10 milhões de euros) e o São Paulo (33 mil euros pelo mecanismo de solidariedade de Emerson Royal).