Os agentes de Nonato, estrategicamente, revelam algumas consultas de clubes europeus. O Inter, estrategicamente, diz que não pensa em vender seu meio-campista de 22 anos. Mas, no cenário econômico atual, é evidente que o Inter analisará com muito carinho uma oferta.
O orçamento elaborado para 2020 já previa R$ 95 milhões em vendas de atletas. As perdas de receita provocadas pela pandemia exigirão uma revisão nas cifras dessa rubrica e elevaram a sua urgência.
A questão central, no entanto, é o tempo de Nonato. Em 2019, estava em ascensão até padecer com as dores pubianas. Perdeu tempo e espaço no grupo.
Neste ano, Eduardo Coudet enxergou nele o jogador exato para ser meia central. Só que Nonato demorou a entender as demandas da função e perdeu terreno. Dava sinais de que havia compreendido a função justamente no último jogo antes da quarentena, o 4 a 1 no São José.
Ou seja, Nonato ainda precisa vencer algumas etapas aqui antes de pensar lá na Europa. Necessita confirmar tudo o que se projetava dele, como um meio-campista moderno, capaz de marcar e armar com a mesma qualidade. Só depois disso é que pode pensar em voos maiores.