A Federação Peruana de Futebol já tomou conhecimento, pela imprensa, do plano do Inter de pedir a liberação de Paolo Guerrero. E avisou, desde o Complexo Villa Deportiva Nacional (La Videna), a casa da seleção em Lima, que não abrirá mão do centroavante. O plano inicial colorado era contar com o camisa 9 no dia 4, contra o Cruzeiro, e seguir com ele aqui para, caso confirmada a vaga, tê-lo também para a primeira partida da final, no dia 11.
Só que no dia 5, o Peru estará em campo em Nova Jersey, para enfrentar o Equador e, cinco dias depois, em Los Angeles. Segundo o gerente de seleções da FPF, Antonio García Pye, em entrevista ao jornal La República, de Lima, o Inter até tarde desta quinta-feira (8) não havia formalizado o pedido de liberação de Guerrero, mas, de antemão, ele negava a possibilidade de Ricardo Gareca ficar sem seu principal jogador para o primeiro amistoso.
— Temos uma política estabelecida, não podemos fazer qualquer tipo de distinção — disse Pye.
Caberá à direção do Inter, nesse cenário de negativa de liberação pela FPF, buscar como solução a intervenção do próprio Guerrero, pedindo ao técnico Ricardo Gareca a sua não convocação. Nos próximos dias, o argentino virá ao Brasil para uma conversa com Cueva, que está na reserva e com poucas chances de jogar no Santos.
Gareca se preocupa com a inatividade dos seus titulares em seus clubes. Talvez seja a chance de Guerrero aproveitar a visita do técnico para uma conversa. Uma outra saída pensada pelo Inter é a mudança de data da semifinal. Porém, esse pedido dificilmente seria atendido pela CBF, já que a final começa na semana seguinte à semifinal, no dia 11 de setembro.