Há exatamente um ano, o Inter fechava a temporada 2017 com um 2 a 0 sobre o Guarani. Olhe bem a coincidência. Há exato um ano, o Inter celebrava sua volta ao seu lugar. Neste domingo (25), o time venceu o Fluminense pelos mesmos 2 a 0, também com dois gols de Nico López, e viu o Beira-Rio fervilhar de alegria pelo retorno não à elite, mas ao seleto pelotão que entra direto na Libertadores.
Os colorados têm todo o direito de comemorar. Aliás, têm o dever. O caminho de um clube grande até a Série B é uma descida íngreme, sem escala e, por vezes, vertiginosa. O caminho de volta para o seu lugar é pedregoso, desgastante e cheio de curvas. O Inter o cumpriu com sofrimento, até por não aceitá-lo. Mas, um ano depois, ele fez mais do que fincar pés entre os seus. Em uma campanha em que passou 24 rodadas dentro do G-4. Desde a 16ª está acimentado lá. O que explica, com uma rodada de antecipação, a vaga direta à Libertadores.
O ambiente é de comemoração, de festa. Mas a segunda-feira precisa ter a frieza de uma segunda-feira para desenhar o grupo de 2019. O Inter precisa de zagueiros, dois, pelo menos, de voltantes, para as três funções do meio, e de atacantes que permitam a uma variedade maior de jogo a Odair Hellmann (alguém dúvida de que renovará?). O 2019 já bateu na porta do Inter. Com todas os desafios de quem viverá entre os melhores.