O Grêmio está na semifinal da Libertadores porque jogou com a autoridade de um campeão da América. Soube neutralizar um adversário que costuma atordoar os adversários em um ambiente efervescente e construir suas vantagens nos primeiros 20 minutos. Nesta terça-feira, o Atlético Tucumán até repetiu esse roteiro. Pressionou o Grêmio e até criou duas ou três chances em bolas lançadas para a área.
Depois desse começo ameaçador, o Atlético Tucumán foi sendo amansado até ver o Grêmio assumir o controle do jogo. O mérito da vitória é de Renato. Todo dele. Mudou o esquema, encaixou peças e melhorou a equipe. Beneficiou-se da mão que o destino lhe deu, ao tirar de ação André e Jael. A ausência deles abriu espaço para equilibrar o time com Alisson e contar com velocidade pelos dois lados lados. Também fez com que o meio ficasse mais recheado, com Maicon diante da área e Cícero e Ramiro à frente deles.
Deu tudo certo o que Renato pensou. Até mesmo a presença de Cícero como um nove para desviar a bola quando mais avançado. Na lateral, Léo Gomes deu mais força e vigor. Até mesmo Luan melhorou um pouco seu rendimento como um falso nove.
A semifinal está logo ali dobrando a esquina. E, neste momento decisivo, Renato recicla mais uma vez o Grêmio.