O confronto contra o Atlético-MG marca o primeiro dia sem Arthur. O Grêmio retoma o Brasileirão na noite desta quarta-feira em busca de um novo volante e, consequentemente, de um novo jeito de construir seu jogo.
Diante das pilhas de euros colocadas sobre a mesa, seria impossível mesmo segurar o melhor volante do mercado brasileiro. Arthur deixa como herança um "equilíbrio financeiro como há muito tempo o Grêmio não teve", conforme me definiu um dirigente. Mas também deixa no meio-campo uma lacuna quase impossível de ser preenchida.
A aposta da direção é na mão de Renato em encaixar um substituto e construir uma nova forma de articular o time. Sem Maicon, que deve estar liberado para o fim de semana, caberá a Cícero costurar o jogo e encontrar Luan e Everton depois do primeiro passe.
Renato já teve sucesso com a dobradinha formada por um volante mais técnico e outro mais pegador, nesse caso Jaílson. O torcedor precisará de uma certa dose de paciência.
O Grêmio pós-Arthur, embora seja quase o mesmo, será outro time. Afinal, perdeu ninguém menos do que um volante apontado como o sucessor de Iniesta e o futuro da Seleção Brasileira. Renato, mais uma vez, precisará tirar uma solução da cartola.