A coluna conversou com Paulo César Carpegiani, o responsável por efetivar Juninho Capixaba como titular no Bahia em 2017. O técnico evitou uma análise mais profunda do jogador, alegou questões éticas, mas a pedido do colunista, traçou um breve perfil do novo atleta do Grêmio, que foi oficializado nesta terça-feira.
O que o senhor pode falar do Juninho Capixaba?
Quando cheguei, ele disputava posição (com Armero). Estava entrando e saindo. Comigo se firmou. Não gosto de tecer comentários sobre jogadores, acho delicado. Mas é um bom jogador, tanto que foi para o Corinthians, vendido, ao final do Brasileirão.
Ele é mais marcador ou apoiador?
Ele é um meio-termo entre lateral apoiador e marcador. A função primeira do lateral é a marcação, e ele faz isso. Também tem qualidade no apoio. Foi dada a oportunidade, e ele aproveitou.
Pelo jeito, a passagem foi boa. Tanto que o Corinthians pagou R$ 6 milhões por ele, mais o goleiro Douglas Friedrich.
Pois é. Lembro que ele fez um jogo muito bom contra o Corinthians, vencemos por 2 a 0, em casa. Aquilo ajudou muito na negociação, creio.
Ele era seu cobrador de faltas?
Ele bate bem na bola, aliás, o pé esquerdo dificilmente não tem uma precisão maior no chute. Mas não era meu cobrador. É um jogador que ajudava muito na bola aérea, nosso time não era alto. Se não estou enganado, o posicionava no primeiro poste.