O Inter vai subir. Isso é mais certo do que o amanhã. Prevejo que daqui a 10 dias, a travessia na Série B acabe. Será contra o Ceará, no dia 28, no Beira-Rio, quando estimo que o time chegará aos 63 pontos, o número mágico do acesso. A questão é que imediatamente depois disso, o clube entre em 2018 e comece a pensar em sua vida neste retorno à elite.
Os seis jogos restantes nesta passagem pela Série B devem significar no Beira-Rio o começo do Ano-Novo. Será o momento de a direção dar com Guto Ferreira o primeiro passo na construção do Inter versão 2018.
Ou seja, em vez de ressaca, Guto tem a obrigação de promover um vestibular em novembro. Colocar à prova jogadores sobre os quais neste momento pairam dúvidas.
Será que Cláudio Winck é o lateral para encarar a Série A? Chegou de verdade a hora de Iago ser alçado à imediato de Uendel? Charles está pronto para suprir as ausências de Dourado? Nico e Sasha têm lastro para crescer um pouco mais?
Hoje, vejo o Inter com um time quase pronto e suficiente para dar a arrancada na elite. Danilo Fernandes, Klaus, Cuesta, Uendel, Dourado, Edenílson, D'Alessandro, Pottker e Damião representam um ótimo começo. Mas é preciso mais para sonhar alto em 2018.
Depois de pagar a dívida do rebaixamento em Varginha, Belém e Londrina e ainda fazer um Nordestão em 2017, a torcida espera que a retomada na elite seja do tamanho do clube. Por isso, o Inter precisa começar o Ano-Novo assim que subir.