Uma imagem que mostra autores de ataques em Brasília presos pela polícia neste domingo (8) viralizou nas redes sociais e gerou dor de cabeça para o deputado estadual Gaúcho da Geral (PSD). No vídeo, um homem aparece de costas algemado e vestindo uma camisa branca com o brasão do Estado do Rio Grande do Sul nas costas. Ao lado dele, estão enfileirados outros manifestantes golpistas que foram detidos a partir dos atos de vandalismo na capital federal.
A semelhança com o deputado se dá principalmente por conta da barba, já que não é possível ver o rosto do homem de frente. Como a camisa tem o símbolo do RS, a associação foi imediata. A imagem (veja abaixo) foi compartilhada, equivocadamente, como se fosse o próprio parlamentar.
"Estão espalhando, de forma maldosa, que eu estive nos atos criminosos deste domingo, em Brasília. É fake news! Qualquer ato que fere os princípios democráticos precisa ser punido fortemente. Democracia sempre!", esclareceu o deputado nas redes sociais.
A coluna conversou com o deputado nesta segunda-feira, que contou que passou o domingo em seu sítio em Novo Hamburgo. Ele se disse surpreendido com uma série de mensagens, inclusive que pediam a sua cassação por conta dos atos, dos quais ele não participou.
— Passei o domingo no meu sítio, na Lomba Grande, bairro rural de Novo Hamburgo. Me surpreendi com os questionamentos de hoje pela manhã, que vieram por grupos de WhatsApp e outras redes sociais, perguntando se era eu no vídeo, e outras publicações pedindo até a minha cassação, o que é um absurdo. Quem acompanha o meu trabalho e conhece a minha trajetória sabe que eu jamais participaria de atos antidemocráticos como os que vimos ontem em Brasília. Qualquer ato que fere os princípios democráticos precisa ser punido fortemente — opinou.
Juliano Franczak, mais conhecido como Gaúcho da Geral, foi reeleito deputado estadual em outubro com 32.717 votos.
