O governador Eduardo Leite se prepara para comunicar uma decisão sobre seu futuro político na próxima segunda-feira, 14h, no Palácio Piratini. Conforme projetam aliados e pessoas próximas a ele, Leite deverá renunciar ao governo do Estado e permanecer no PSDB. A informação foi antecipada pela colunista Rosane de Oliveira em GZH.
É importante lembrar também que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, segue firme na intenção de convencer o tucano gaúcho a trocar de partido e fazê-lo candidato à Presidência pela sigla. Segundo pessoas próximas de Kassab, Leite ainda estaria pensando e avaliando essa possibilidade.
A renúncia (deixar o governo do Estado) é requisito imposto pela legislação eleitoral, para o caso de Leite concorrer, de fato, à Presidência da República.
É importante dizer que não necessariamente isto irá ocorrer (concorrer à Presidência) no caso de Eduardo Leite permanecer no PSDB, isso porque o nome vencedor das prévias e pré-candidato à Presidência pelo partido é o do governador de São Paulo, João Doria. Há um grupo de tucanos que busca reverter esta decisão por Dória e fazer Leite o candidato da sigla.
Aliados de Dória insistem na ideia de que o tucano não está disposto a abrir mão da candidatura e, portanto, não renunciará para abrir caminho para Leite.
A estratégia dos tucanos aliados de Leite e contrários ao nome de Doria é construir um cenário de pressão vinda de outros partidos, que busquem convencer o governador de São Paulo a abandonar o projeto nacional. Para isso, Leite e os seus aliados no PSDB constroem apoios no MDB e no União Brasil à pré-candidatura do governador gaúcho.
- Acima de qualquer nome ou legenda é preciso um exercício de todos para ter unidade entre os partidos. É chegada a hora de que todos façam a construção política nacional pela responsabilidade do país- afirma o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB).