Enquanto deputados federais aprovam aumento bilionário no valor do fundo eleitoral, os ventos sopram na direção contrária na Assembleia Legislativa gaúcha.
Defensor de uma política de gasto mínimo no poder público, o deputado estadual Fábio Ostermann (Novo) atingiu a marca de R$ 2 milhões em economia do mandato na Assembleia Legislativa em quase três anos. Os dados se referem ao período entre o início da legislatura (2019) até junho deste ano.
O montante é resultado da redução do gasto com assessores, do corte de verbas de gabinete e da restrição ao uso de diárias. Ostermann é presidente da Frente Parlamentar de Combate aos Privilégios.
— Essa quantia economizada demonstra que também estamos preocupados em dar exemplo e respeitar o dinheiro do pagador de impostos, mas nossa prioridade é obter resultados efetivos que ajudem o Rio Grande do Sul a sair da crise e permitam que a vida dos gaúchos seja melhor — afirmou.
A política de austeridade nos gastos também inspira a postura do parlamentar na votação de projetos que promovam redução das despesas do Estado:
— Nesta legislatura, conseguimos extinguir o auxílio mudança, a aposentadoria especial para deputados, a pensão vitalícia para ex-governadores e os honorários de sucumbência. Vitórias históricas — concluiu.
