Ele talvez seja o desconhecido mais famoso do mundo. A arte urbana, subversiva e reflexiva de Banksy — pseudônimo do misterioso autor — surgiu em Bristol, no Reino Unido, e ganhou muros e paredes em diferentes países.
Banksy é tema do "drops de arte" da coluna deste fim de semana. Criei esta seção para destacar, em breves "pinceladas", produções artísticas que chamam a atenção — seja pela beleza ou pela surpresa.
Banksy pinta sem ser notado (muitas vezes abordando temas duros, como a estupidez da guerra), conta com uma rede de fieis escudeiros e faz questão de manter a atmosfera enigmática em torno de si, ainda que isso venha lhe rendendo problemas de direitos autorais — afinal, como provar que um trabalho é realmente dele, se seu nome verdadeiro (apesar de especulado) nunca foi de fato confirmado?
Mesmo quem não gosta de Banksy (seria ele um pichador?), reconhece a importância do grafiteiro para a arte de protesto e a street art. Sua arte vai muito além da formalidade de galerias e museus e já virou até atrativo turístico (sim, points de visitação, com visitas guiadas e tudo).
Não sei você, mas eu adoraria vê-lo em Porto Alegre, alertando — com seu traço rebelde e questionador — para o avanço das mudanças climáticas.