A jornalista Raíssa de Avila colabora com a colunista Juliana Bublitz, titular deste espaço
As jovens pesquisadoras Laura Nedel Drebes e Camily Pereira, do Instituto Federal do RS (IFRS), de Osório, que foram notícia na coluna pela criação de um absorvente ecológico, conquistaram nesta terça-feira (30) o Prêmio de Excelência na etapa internacional, em Estocolmo, na Suécia .
Orientadas pela professora Flávia Twardowski, as meninas tiveram o projeto selecionado para a fase final do Prêmio Jovem da Água e ganharam distinção equivalente ao segundo lugar.
O projeto já havia sido reconhecido na 20ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Universidade de São Paulo (USP), com o segundo lugar na área de Ciências Exatas e da Terra - e credenciado para o Prêmio Genius Olympiad (competição internacional com foco em questões ambientais).
A pesquisa
Laura e Camily desenvolveram um protótipo de absorvente produzido a partir de resíduos da agroindústria, como fibras de bananeira e de açaí. Além do baixo custo (apenas R$ 0,02 por unidade), a preocupação das meninas estava voltada ao risco de colapso ambiental que o planeta enfrenta. Ainda falta executar um estudo para dar escala à produção, além de regulamentar oficialmente o uso.