O jornalista Caio Cigana colabora com a colunista Juliana Bublitz, titular deste espaço
Responsável pela área de Relações Institucionais da PUCRS, Solimar Amaro esteve durante a semana na Itália em uma viagem de caráter pessoal, mas viveu na terça e na quarta-feira uma experiência que classificou como “indescritível”. Teve o privilégio de conhecer alas mais privadas do Vaticano, os belíssimos jardins da cidade-Estado e ainda ter uma audiência com o papa Francisco. O pontífice ganhou um moletom da universidade.
— Recebi, além da benção papal, endereçada ao nosso Rio Grande, PUCRS e família, um terço abençoado por ele. E entreguei um moletom da PUCRS em branco, cor que ele usa — relata Amaro, acrescentando que o Papa demonstrou interesse e fez perguntas sobre a universidade gaúcha.
Apesar de ter feito uma viagem particular, a distinção do contato com Jorge Bergoglio foi conseguida por sua posição institucional e contatos, admite ele. Assim, também obteve licença para andar por ambientes onde poucos visitantes ou leigos têm permissão para circular. Além dos jardins, conheceu espaços como o Palácio Apostólico (onde o Papa, seus secretários de Estado e auxiliares despacham). Tudo registrado por várias fotos.
— As paredes internas do Vaticano são uma aula viva de história — define ele, que ontem esteve em Assis, terra de São Francisco.
Amaro se disse ainda impressionado com a fala do Papa na audiência na Praça de São Pedro, na quarta-feira, conectando os idosos e a juventude.
“E nós, idosos, olhemos para os jovens sempre com um sorriso: eles seguirão o caminho, levarão em diante o que semeamos e, inclusive, o que não semeamos porque não tivemos a coragem nem a oportunidade: eles levá-lo-ão em frente. Mas sempre com esta relação de reciprocidade: um idoso não pode ser feliz sem olhar para os jovens e os jovens não podem ir em frente na vida sem olhar para os idosos”, disse Francisco.
Mas nada superou a emoção de estar diante do pontífice.
— É como beber de uma fonte de paz, sabedoria e harmonia — sentencia.