A jornalista Raíssa de Avila colabora com a colunista Juliana Bublitz, titular deste espaço
Com opções de quadras ao ar livre e gratuitas, o beach tennis vem conquistando cada vez mais adeptos em Porto Alegre. O esporte está em alta, mas na hora de colocar o pé na areia surgem nos novatos muitas dúvidas sobre os equipamentos necessários para a prática. Principalmente em relação às raquetes. Foi aí que a instrutora Vanessa Kreitchmann Cavalcanti, 28 anos, começou a atuar no ramo de consultoria para quem quer acertar em cheio na hora da compra.
— Uma raquete de entrada custa cerca de R$ 700. É um material caro. E a escolha da raquete tem um impacto muito grande na saúde — explica Vanessa, em relação a problemas de adaptação que podem levar a lesões.
Há cinco anos ela presta um serviço para auxiliar novos praticantes. Estudou o mercado, contatou fabricantes e até dissecou alguns equipamentos para entender melhor suas estruturas.
Hoje, ela possui cerca de 180 modelos disponíveis para serem testados pelos clientes, facilitando a escolha do tamanho, peso e material para cada jogador. Além das consultas particulares, Vanessa realiza circuitos Brasil afora, com encontros de vários praticantes do esporte interessados em testar novos modelos de raquete, professores e vendedores que querem orientar melhor os atletas iniciantes. No Instagram, o perfil de Vanessa (@vankreitchmann) também faz sucesso, com mais de 24 mil seguidores.
— Recebo muitos pedidos de ajuda. Faço consultoria online para todo o país e envio cinco modelos para o aluno testar — conta.
Para quem ficou curioso, em junho Porto Alegre deve receber um novo circuito de testes da profissional.
ANOTA AÍ
Em Porto Alegre, é possível praticar beach tennis no Parque Germânia, na Praça da Encol e na orla do Guaíba. Para iniciar, Vanessa indica as raquetes de fibra de vidro, que são um pouco mais em conta. Para os mais experientes, o ideal é investir em um equipamento de carbono, que pode chegar a até R$ 3 mil.
