Empresários e líderes políticos municipais do Vale do Taquari querem agilizar a reconstrução de estradas e pontes que foram levadas pela força da água da chuva na região. O grupo está se organizando para obter recursos necessários para fazer as obras mais emergenciais.
A retomada imediata dos acessos é fundamental para garantir o abastecimento na região, permitir o deslocamento em segurança dos moradores e conseguir escoar a produção de alimentos. E a reconstrução da ponte de ferro do Rio Forqueta, que liga Lajeado a Arroio do Meio, é fundamental segundo os empresários. A estrutura foi levada pela enchente.
O primeiro passo será uma avaliação de engenheiros. Eles vão analisar se os pilares da ponte foram afetados.
- Os empresários se sensibilizaram e o projeto é construir viabilidades, opções para conseguir fazer a travessia do rio Forqueta - informa o diretor regional da Fundação Napoleon Hill e do MasterMind para o Rio Grande do Sul, Gustavo Bozetti.
Na segunda-feira (6) foi criada a Associação Amigos do Vale. No final de semana, o grupo se reuniu com os responsáveis pela Associação dos Amigos de Nova Roma do Sul, que arrecadou R$ 7 milhões e conseguiu reconstruir a ponte da cidade em apenas quatro meses.
Investimento público
A ponte está localizada na RS-130. O trecho é de competência da Empresa Gaúcha de Rodovias, que informa que está preparando uma licitação para realizar a obra.
"Após a avaliação da estrutura remanescente e o levantamento detalhado, a equipe técnica está trabalhando na preparação da licitação para contratar uma empresa que reconstruirá a nova ponte, com previsão de conclusão em oito meses", informa a EGR.
Também está sendo desenvolvido projeto para contratar empresa para reconstruir a pista que foi totalmente rompida no quilômetro 88 da RS-129, em Muçum. As equipes da EGR trabalham atualmente para remover uma queda de barreira no km 96 da RS-129, em Vespasiano Correa, entre Encantado e Guaporé.
História
A construção da ponte de ferro começou em 1927. As obras foram suspensas em 1929 por falta de verbas. Ela foi concluída dez anos depois. A estrutura da ponte veio da Alemanha. O local é ponto de prática de rapel e pêndulo. É um dos cartões postais do município.