A prefeitura suspendeu o edital que pretende contratar a empresa que ficará responsável pela nova coleta automatizada do lixo em Porto Alegre. O aviso foi publicado no diário oficial do município desta terça-feira (9).
Não há informação de quando a disputa será reaberta. Segundo a Diretoria de Licitações e Contratos da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio, a suspensão ocorreu para que seja possível alterar o orçamento e o edital.
A licitação foi lançada em 20 de dezembro. As propostas seriam conhecidas em 22 de janeiro.
Pelo recolhimento dos resíduos depositados em contêineres a administração municipal pretendia gastar até R$ 75,82 milhões. Estes valores deverão ser alterados na nova revisão.
A primeira versão do edital prevê 2.750 contêineres metálicos, com coleta lateral de resíduos orgânico. Outros 500, de polietileno, serão destinados para o recolhimento de lixo seco.
Na previsão original, a empresa contratada deverá oferecer nove caminhões coletores para lixo orgânico. Destes veículos, sete usados na operação diária do serviço. Outros dois reservas precisam ser inseridos na frota.
Também deverá ter quatro caminhões para o recolhimento de lixo seco. Destes três serão usados na operação diária. O outro veículo será reserva.
Todos os caminhões deverão ser comprovadamente novos, segundo a primeira versão. A excessão serão os veículos locados que poderão ter sido fabricados a partir de 2021. A idade máxima dos caminhões não poderá ser superior a cinco anos.
O prazo original estipula quatro meses para a empresa vencedora providenciar pessoal, ferramentas, equipamentos e instalações necessários à execução dos serviços. O contrato terá duração de dois anos, podendo ser renovado por mais três.
Emergencial
Daqui a dois meses vence o contrato emergencial firmado com a empresa Conesul. Ela que assumiu o recolhimento do lixo orgânico no centro de Porto Alegre e bairros adjacentes desde que o vínculo com o consórcio Porto Alegre Limpa foi rompido.
Edital anterior
Em junho, a prefeitura lançou uma contratação emergencial, a fim de substituir o consórcio, que apresentava dificuldades no recolhimento. Na ocasião, a ideia era contar com seis mil contêineres, em razão dos novos equipamentos terem menor capacidade de armazenamento. A empresa Plural Serviços Técnicos apresentou o menor valor - R$ 13,71 milhões - e foi declarada vencedora. Porém, ela desistiu de concorrer e a prefeitura decidiu não chamar a segunda colocada e encerrou a disputa.