Dois trechos da duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, que estão sem obras desde o fim de 2020, voltarão a receber atividade. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lançou licitação que irá contratar empresa que ficará responsável por concluir os serviços nos lotes oito e nove, entre São Lourenço do Sul e Pelotas.
As propostas serão recebidas em 6 de junho. O governo federal se propõe a pagar até R$ 115,2 milhões pelos trabalhos restantes.
O contrato estipula que as obras serão concluídas em três anos. Dessa forma, não seria possível entregar a duplicação até o fim de 2024, como o governo federal prevê. Porém, o Dnit pretende antecipar o cronograma.
Atualmente, a obra do lote 8 se encontra 88,25 % concluída. Dos quase 19 quilômetros, somente 8 foram entregues. Há ainda outros três quilômetros que já estão prontos, mas ainda não foram liberados para uso.
O lote 9 tem 91,40% dos serviços executados. Dos 23 quilômetros, 21 estão liberados.
Há ainda um outro lote que tem obras paradas. Ele está localizado na cidade de Cristal. Dos 26 quilômetros, ainda resta duplicar 10 quilômetros. O Dnit promete lançar em breve a contratação para retomar os trabalhos no lote seis.
Recurso liberado
Para 2023, a União liberou R$ 234 milhões para a obra. O montante é suficiente para garantir que a construção não sofra interrupções até dezembro.
Com relação ao lote três, entre Tapes e Sentinela do Sul, o governo federal ainda não decidiu se a obra será executada com recurso público ou se ficará para a próxima concessão de rodovias que será lançada. A principal construção ainda não foi executada é o viaduto de acesso a Tapes.
Dos 211 quilômetros que estão sendo duplicados desde 2012, 163,2 já estão liberados, o que corresponde a 77%. A duplicação ocorre desde 2011. Inicialmente, a previsão de entrega era em 2014.