Ela é prometida há décadas. Porém, nunca saiu do papel. Veículos que pretendem atravessar o Rio Jacuí, entre São Jerônimo e Triunfo, só conseguem fazê-lo de balsa.
A travessia na Região Carbonífera dura até 15 minutos. O valor da passagem é de R$ 11 para carros. Em média passam em torno de mil veículos por dia pela região.
Por causa da falta de uma passagem a seco, a BR-470 fica dividida em duas nessa região. Em épocas de forte estiagem ou de chuvas muito intensas o serviço chega a ser interrompido.
O problema só será solucionado quando a ponte for entregue. A espera é grande. Mas pode estar chegando perto do fim.
A contratação da empresa que irá desenvolver o projeto, que irá prever custos e prazo de execução, deve sair do papel em 2023.
O estudo de viabilidade já definiu o traçado. A ponte ficará mais ao leste onde hoje passa a balsa. Além da construção da estrutura sobre o rio, será preciso unir com asfalto a BR-470.
Em 2021, a bancada federal gaúcha destinou R$ 3,2 milhões para a elaboração de projeto. Porém, a licitação não foi realizada e o recurso foi direcionado para outra obra.
No Governo Yeda Crussius (2007-2011), uma placa foi colocada na estrada avisando os moradores que a ponte seria construída. Na época, a rodovia ainda era de competência do Estado.
Em 2015, a estradas foi federalizada e, desde então, a obra é de competência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Agora, a garantia é que haverá recursos para dar andamento ao projeto em 2023.