Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

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Por que a reforma do viaduto Otávio Rocha ainda não começou

Contrato de revitalização foi assinado no início de julho

Jocimar Farina

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Mais de 45 dias já se passaram desde que o contrato de revitalização do viaduto Otávio Rocha, localizado na Avenida Borges de Medeiros, foi assinado. A empresa Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia foi a vencedora da licitação realizada pela prefeitura de Porto Alegre. 

Quando o vínculo foi firmado havia uma expectativa de que a tão aguardada reforma da estrutura  começasse em agosto. O mês se encaminha para o fim e, até agora, não há qualquer sinal de início dos serviços. 

A revitalização só será iniciada após a prefeitura resolver a situação dos 36 ocupantes de lojas localizadas no térreo do viaduto. Desde segunda-feira (22), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Smdet) e a Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap) realizam conversas com cada um dos lojistas.

Estão sendo oferecidas alternativas de acordo com as características do comércio de cada um. Na ocasião também está sendo entregue uma notificação de desocupação do imóvel. Os comerciantes precisarão deixar o local em 30 dias.

Dessa forma, a expectativa da prefeitura é poder dar andamento nas obras a partir de setembro. Quando isso ocorrer, o investimento na reforma será de R$ 13,7 milhões. A revitalização irá durar um ano e meio.

Serão realizados serviços de restauração, recuperação, correção e conservação da estrutura. Todo o revestimento característico do viaduto – chamado de cirex - será substituído. Atualmente, as paredes do viaduto estão cobertas por pichação

Também estão previstos processo de impermeabilização, novas instalações elétricas, iluminação publica e sistemas de segurança. A obra também permitirá a reativação das escadarias internas do viaduto, hoje inacessíveis ao público.

A revitalização será executada com recursos recebidos da Corporação Andina de Fomento (CAF) para recuperar a orla do Guaíba. A última vez que o viaduto de 270 metros de extensão foi recuperado foi em 2001

Vinte anos depois, um levantamento do Gabinete de Gestão Integrada do Centro Histórico (GGI-Centro) apontou que a estrutura possuía 747 pichações. Para combater a ação de vândalos, a prefeitura está propondo aumentar a quantidade de câmeras de monitoramento. Dessa forma, a ideia é ter uma ação mais rápida da Guarda Municipal. Além disso, a intenção é criar uma campanha de conscientização sobre a importância de se conservar o espaço.


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