Quase seis meses depois de não encontrar interessados em administrar o Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, o governo do Estado ainda avalia o que será feito. Desde 2018, a intenção é buscar alternativas para a manutenção do espaço de lazer.
Depois de duas tentativas frustradas, a ideia agora é remodelar o projeto. Porém, a prioridade atual do Palácio Piratini é concluir as concessões de rodovias.
De acordo com o secretário extraordinário de Parcerias do governo gaúcho, Leonardo Busatto, a montagem do novo projeto do zoológico deve envolver a contratação de uma nova consultoria. Na ocasião, serão atualizados os orçamentos a fim de encontrar interessados em administrar o parque, fazendo os investimentos necessários para manter a atividade principal do estabelecimento.
- Estamos falando com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas certamente é algo para final do ano ou 2023 - informa o secretário.
O primeiro estudo foi feito pela consultoria KPMG/Manesco/Planos. O governo já tentou vender o nome do zoológico, abriu a possibilidade para construção de pontos comerciais às margens da BR-116 e de parques de diversões, aquáticos e temáticos dentro dos 159 hectares de área do empreendimento.
O prazo de concessão chegou a 50 anos. Mesmo assim, as propostas não chegaram. Na última tentativa, o vencedor precisaria fazer um investimento de R$ 70 milhões, dos quais R$ 25,5 milhões deveriam ser destinados em até dois anos após a assinatura do contrato.
Enquanto isso, o zoológico completa 60 anos no domingo (1). A entrada de pedestres será gratuita. Já o acesso de veículos no estacionamento será cobrado normalmente.
Após período fechado por causa da pandemia, as portas do zoológico estão abertas desde maio de 2021. A manutenção do parque custa R$ 10 milhões anuais ao governo. O ingresso atual aos frequentadores custa R$ 10, mas está desatualizado. A Lei Estadual 15.017 determina que a entrada em parques estaduais deve ser R$ 15.