Um novo termo aditivo foi assinado com a empresa responsável pela execução da troca de pavimento do corredor de ônibus da Avenida João Pessoa. Por esse motivo, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) precisou alterar novamente o prazo de entrega do serviço.
O motivo é que foi necessário incluir o serviço de pintura das faixas de tráfego, que não havia sido estipulado pela gestão passada. Agora, a expectativa é que a conclusão desta obra da Copa ocorra até 28 de agosto. Para realizar a sinalização necessária, a construtora Sultepa irá receber R$ 448,84 mil.
- Trabalhamos para incluir a implantação da sinalização definitiva no próprio contrato da obra. Sem este serviço seria impossível liberar o trânsito no corredor. Ou seja, todo o processo de licitação e contratação de sinalização, que seria realizado somente no final da obra, está sendo resolvido agora - explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Pablo Mendes Ribeiro.
Em março, a Smoi já havia alterado o prazo de entrega da obra, de março para julho. Na ocasião foi necessário realizar a contratação da sinalização provisória da obra.
As melhorias estão ocorrendo em parte dos 2,2 quilômetros, entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha desde maio do ano passado. Até agora, 85% dos serviços foram realizados. Falta concluir a troca do pavimento em dois pequenos trechos da avenida, realizar os últimos serviços de drenagem e instalar a sinalização definitiva.
Ao todo, estão sendo investidos R$ 4,61 milhões, com recursos próprios da prefeitura. Isso porque, a obra perdeu o financiamento da Caixa depois de ficar seis anos parada. A prefeitura demorou muito tempo para retomar os serviços. Depois de vários alertas, o banco anunciou que estava suspendendo o contrato.
Histórico de problemas
A obra começou em setembro de 2012. A previsão inicial de término era setembro de 2013. Os trabalhos pararam de ser executados em 2014.
Apenas metade do serviço previsto foi realizado neste período. Em 2015, o consórcio de empresas Giovanella e Brasília-Guaíba, responsável inicial pela obra, até chegou a corrigir parte do pavimento que apresentou defeito.
Mas, em maio de 2016, a prefeitura informou que estava cancelando o contrato. Na ocasião, foi dito que a construtora Brasília-Guaíba apresentava dificuldade financeira ao passar por um processo de recuperação judicial.
Segundo a administração municipal, a empresa não cumpriu com a atualização de documentos exigida. Desde então, a prefeitura falava em lançar nova licitação, o que só ocorreu em 2019. As obras começaram no ano passado, sob responsabilidade da construtora Sultepa.