Não será mais em maio que a próxima obra da Copa de 2014 será concluída em Porto Alegre. A troca de pavimento no corredor de ônibus da Avenida João Pessoa precisará de mais tempo para ser finalizada.
Um novo empecilho surgiu: a demora na contratação da sinalização provisória da obra, que precisa ser feita pela EPTC. Será necessário esperar até julho para ver o fim dos trabalhos. A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura informa que está monitorando o cronograma para evitar novos ajustes de prazo.
"Trata-se de uma obra que se aproxima da fase final, mas foram necessárias adequações a questão de sinalização de obra. Sinalização esta que garante a segurança da região. Devido ao fluxo burocrático necessário o cronograma da obra será ajustado em 60 dias", informa nota da secretaria.
As melhorias estão ocorrendo em parte dos 2,2 quilômetros, entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha desde maio do ano passado. Em fevereiro, a obra atingiu 65%.
Ao todo, estão sendo investidos R$ 4,16 milhões, com recursos próprios da prefeitura.
Isso porque, a obra perdeu o financiamento da Caixa depois de ficar seis anos parada. A prefeitura demorou muito tempo para retomar os serviços. Depois de vários alertas, o banco anunciou que estava suspendendo o contrato.
Histórico de problemas
A obra começou em setembro de 2012. A previsão inicial de término era setembro de 2013. Os trabalhos pararam de ser executados em 2014.
Apenas metade dos serviços foi realizado neste período. Em 2015, o consórcio de empresas Giovanella e Brasília-Guaíba, responsável inicial pela obra, até chegou a corrigir parte do pavimento que apresentou defeito.
Mas, em maio de 2016, a prefeitura informou que estava cancelando o contrato. Na ocasião, foi dito que a construtora Brasília-Guaíba apresentava dificuldade financeira ao passar por um processo de recuperação judicial.
Segundo a administração municipal, a empresa não cumpriu com a atualização de documentos exigida. Desde então, a prefeitura falava em lançar nova licitação, o que só ocorreu em 2019. As obras começaram no ano passado, sob responsabilidade da construtora Sultepa.