O Internacional recebeu uma ajuda extra na reta final do Campeonato Brasileiro de 2020. O agropecuarista Elusmar Maggi Scheffer, do Mato Grosso, abriu a carteira e repassou R$ 1 milhão para o Colorado pagar uma multa pela utilização de Rodinei contra o Flamengo.
Dias depois ele chegou a dizer que injetaria dinheiro no São Paulo, como forma de auxiliar o Inter no intuito de conseguir o título tão sonhado. O torcedor acabou desistindo da ideia após a repercussão da sua intenção.
Mas há um projeto que Scheffer pode investir. Aliás, o Inter está precisando de R$ 70 milhões. Trata-se do projeto Cidade do Inter, o novo Centro de Treinamentos (CT) do clube, em Guaíba.
Na gestão do presidente Marcelo Medeiros, e antes da pandemia, o Colorado chegou a pensar em criar um plano para que os torcedores ajudassem financeiramente o clube. A ideia não prosperou por causa da crise.
As licenças que permitem às obras vencem em 2022. E o Inter ainda busca uma forma de financiar o projeto. O assunto agora está nas mãos do vice-presidente de Negócios Estratégicos, Paulo Corazza.
- Estamos trabalhando nos temas. São projetos bastante complexos que requerem um planejamento adequado. Com relação ao CT, estamos avaliando alternativas para financiamento. Ainda não há nada definido - destaca Corazza.
O clube vem cumprindo as contrapartidas exigidas após a doação do terreno. As instalação de iluminação cênica no Palácio Piratini e no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff) já ocorreram. Outra obra que será executada é a recuperação de campos de futebol de várzea. A relação será indicada pela prefeitura de Guaíba. Há ainda a reforma em escolas que serão realizadas com recursos do clube.
Depois que as obras do CT do Inter forem iniciadas, elas deverão durar dois anos. Entre as primeiras melhorias que primeiro devem sair do papel está a instalação da bandeira do clube no local, a construção de um muro de 800 metros de extensão, e a terraplenagem do terreno. Além disso, serão construídos de 10 a 14 campos de futebol, um pórtico de entrada, dois prédios para alojamentos, sendo um para 80 jogadores da base e outro para 54 profissionais da equipe principal e comissão técnica.
Outro projeto envolve a reforma no ginásio Gigantinho. O consórcio Opus/DC7 será o gestor do local pelos próximos 20 anos.
- Com relação ao Gigantinho estamos avaliando a proposta do consórcio com profundidade requerida pela magnitude do projeto. Difícil precisar quando o contrato será assinado - destaca Corazza.