Em novembro de 2020, a Trensurb anunciou que uma das falhas dos novos trens estava sendo consertada. A junção de oito vagões, em vez dos tradicionais quatro, ficava alertando que o sistema de freios não estaria de acordo, apesar de não apresentar problema.
O Consórcio FrotaPoa informou que resolveria o problema até dezembro. Com isso, a Trensurb projetava para janeiro o início dessa operação.
Porém, agora, a informação é que ainda não há previsão de quando os veículos novos serão usados com o dobro da capacidade.
Os testes estão em andamento. O último deles foi realizado em dezembro do ano passado. Um deles, inclusive, já transportou passageiros.
"Durante os testes são realizadas verificações no funcionamento esperado dos sistemas dos trens. Em especial da tração, da frenagem, do registro de dados e de comunicação com os passageiros", informa a assessoria da Trensurb.
Os veículos acoplados têm sido usado como forma de dar mais comodidade aos usuários, e, durante a pandemia, proporciona maior distanciamento entre os passageiros. Porém, apenas os trens antigos, da série 100, é que estão podendo ter oito vagões por viagem.
Das 51 falhas identificadas nos veículos novos, que custaram R$ 244 milhões, restam ainda cinco que precisam ser solucionadas. O principal problema que afetava os 15 trens foi reparado. Em abril de 2016, problemas de infiltração de água nos rolamentos de alguns dos novos trens fizeram que a frota fosse retirada de operação.
Os veículos entraram em operação em setembro de 2014. Eles foram construídos pelo consórcio formado pelas empresas Alstom e CAF. Enquanto a carroceria foi montadas na fábrica da Alstom em São Paulo, a parte dos rolamentos foi construída na Espanha pela CAF.