Pode ser aleatório, pode ser falta do que fazer, pode ser até que seja uma forma de imortalizar uma relação amorosa. É possível também que eles já estejam ali há mais tempo e a correria do dia a dia fez com que não tivessem sido notados.
Mas os "cadeados do amor" precisam ser vistos não só pelo ponto de vista dos casais apaixonados ou de quem não tem mais nada para fazer. O colega Lauro Alves encontrou mais dois deles em Porto Alegre. Agora, em uma obra da Copa de 2014.
O local em questão é o viaduto da Avenida Bento Gonçalves com Terceira Perimetral, na Zona Leste. Enferrujados ou não, hoje são apenas dois.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim) informa a retirada do cadeado da grade do viaduto já está sendo providenciada.
"A Smim faz ainda um apelo para que a população não replique essa atitude em viadutos e obras de arte da cidade para que elas não sejam prejudicadas", informa nota da assessoria da pasta.
Várias cidades tomaram iniciativas para remover cadeados ao longo dos últimos anos, por motivos estéticos e de segurança, incluindo Roma, Florença, Dublin, Toronto e Canberra. Mas o caso mais conhecido é o da Pont des Arts, em Paris.
Os cadeados marcaram tanto a ponte parisiense que, em 2015, 700 mil deles - pesando aproximadamente 40 toneladas - foram removidos da Pont des Arts ou Passerelle des Arts, que atravessa o rio Sena. Eles foram retirados pois o peso já estava comprometendo a estrutura.