Vai demorar ainda mais para que a freeway e mais três rodovias federais gaúchas ganhem pardais e lombadas eletrônicas. Contratualmente, os controladores de velocidade deveriam estar em funcionamento desde fevereiro nos trechos administrados pela CCR ViaSul.
Porém, uma interpretação equivocada fez com que o processo retrocedesse. O estudo técnico foi realizado pela concessionária. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi chamada para colaborar com a localização dos pontos onde a instalação deveria ocorrer e que tipo de controlador - pardal ou lombada - deveria ser colocado em cada ponto.
A consultoria foi realizada no fim do ano passado, levando-se em consideração as estatísticas dos acidentes em cada ponto. Mas, de acordo com a superintendência da PRF no Rio Grande do Sul, houve um erro na interpretação dos dados feitos pelos policiais. Além da posição dos controladores o tipo que deveria ser instalado em cada ponto também apresentou erro.
Por causa disso, o levantamento precisou ser refeito. No retrabalho, além de corrigir os pontos, foi identificado onde devem ser instalados pardal e lombada eletrônica.
"Houve erro na interpretação do levantamento feito, pois foram alterados os marcos quilométricos da rodovia. A PRF fez nova avaliação, com coordenadas de GPS, e encaminhou", disse o chefe de comunicação da PRF no RS.
E houve aumento no número de equipamentos. Agora serão 45. No levantamento anterior, o número de equipamentos era de 20 - quatro lombadas eletrônicas e 16 radares fixos.
Pela análise da PRF, a freeway deverá ter seis pardais no seus quase cem quilômetros entre Porto Alegre e Osório. A BR-101 ganhará oito. Outros 24 serão instalados entre os 265 quilômetros concedidos da BR-386, entre Canoas e Carazinho.
Já as lombadas eletrônicas serão colocadas em duas rodovias. Cinco delas estarão na BR-386 e outras duas na Rodovia do Parque. Os quilômetros e cidades onde os controladores serão instalados ainda não foram detalhados.
A CCR ViaSul não cita que houve rro. Fala que a PRF solicitou maiores informações sobre o estudo. Uma nova versão, ainda mais detalhada, foi encaminhado pela concessionária em 7 de abril para a ANTT, que encaminhou novamente para PRF.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informa que após a aprovação da PRF, a CCR ViaSul terá até três meses para realizar a instalação.