Quase três meses depois de ter anunciado a empresa que venceu a licitação para revitalizar a Praça da Matriz, no Centro Histórico de Porto Alegre, a prefeitura assinou o contrato com a Elo Construções e Instalações. A execução das obras, porém, ainda depende de aval da Caixa Econômica Federal, financiadora da restauração.
As obras serão executadas em um prazo de 11 meses, ao custo de R$ 2,39 milhões. O valor é R$ 1,72 milhão menor do que a prefeitura previa que seria necessário. O recurso virá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Essa verba está disponível desde 2013. As obras poderiam ter iniciado ainda em 2014. Na ocasião, uma empresa chegou a ser escolhida, mas, sem garantias financeiras, jamais assinou o contrato.
Em 2017, a prefeitura informou que realizaria nova licitação. Como o recurso liberado não foi reajustado, uma parte das obras foi retirada das melhorias. A ideia inicial era remover o asfalto das quatro ruas que rodeiam a praça deixando o pavimento em paralelepípedo, assim como foi feito na avenida Siqueira Campos, ao lado da Praça da Alfândega.
A praça fica em uma quadra cercada pelo Palácio Piratini, Assembléia Legislativa e Palácio da Justiça. Ela costuma receber frequentadores que aproveitam o espaço verde ou que realizam manifestações na região.
O monumento a Júlio de Castilhos, localizado na praça, foi restaurado entre abril e dezembro de 2017. O trabalho foi realizado pela empresa Interativa, que contratou a engenheira metalúrgica Virgínia Costa e o restaurador de esculturas metálicas francês Antoine Amarger. A restauração custou R$ 1,10 milhão e o recurso também foi liberado pelo PAC.