Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

Centro Histórico

Cinco anos depois, revitalização da Praça da Matriz, enfim, vai sair do papel

Prefeitura de Porto Alegre está finalizando edital de licitação da obra

Jocimar Farina

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A praça dos três poderes, enfim, será recuperada. Já são cinco anos de espera desde que as obras deveriam ter começado.

Localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, a Praça da Matriz fica em uma quadra cercada pelo Palácio Piratini, Assembléia Legislativa e Palácio da Justiça. Ela costuma receber frequentadores que aproveitam o espaço verde ou que realizam manifestações na região.

Não é difícil encontrar problemas no local. Eles vão desde as pedras portuguesas soltas e buracos na calçada, pichação, vegetação dos canteiros que avançam no passeio, grades retorcidas, demora na poda dos arbustos, além de postes de luz vandalizados e bancos quebrados e desgastados.

A prefeitura está trabalhando nos preparativos do edital de licitação. A expectativa da Secretaria Municipal da Cultura é que a disputa seja lançada nos primeiros dias de outubro.

O investimento feito será de R$ 2,8 milhões. O recurso usado virá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

Essa verba está disponível desde 2013. As obras poderiam ter iniciado ainda em 2014. Na ocasião, uma empresa chegou a ser escolhida, mas, sem garantias financeiras, jamais assinou o contrato. 

Em 2017, a prefeitura informou que realizaria nova licitação. Como o recurso liberado não foi reajustado, uma parte das obras foi retirada das melhorias. A ideia inicial era remover o asfalto das quatro ruas que rodeiam a praça deixando o pavimento em paralelepípedo, assim como foi feito na avenida Siqueira Campos, ao lado da Praça da Alfândega. 

Agora, em 2019, a prefeitura está atualizando os preços para não precisar diminuir novamente a lista de melhorias previstas. A previsão é que os trabalhos durem oito meses.

- O orçamento passou pela análise da Caixa Econômica Federal, que estipula uma metodologia e, juntamente com a prefeitura, define estratégias para que a obra seja mais econômica possível. Muitas medidas foram tomadas para que a inflação fosse compensada sem a necessidade de aumento do valor da obra - diz o arquiteto Luiz Merino de F. Xavier, da secretaria da Cultura.

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