Não será nesta quinta-feira (1) que será conhecida a proposta vencedora da instalação dos 168 relógios de rua de Porto Alegre. Uma das empresas que disputa a licitação ingressou com recurso não concordando com a participação das demais concorrentes.
A empresa JC Decaux questiona o credenciamento na disputa do Consórcio Inova POA. Também não concorda que as propostas técnicas do mesmo consórcio, além do consórcio All Space e da empresa Brasil Outdoor tenham sido aceitas.
A Comissão Especial de Licitações da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre abriu prazo para apresentação de recursos por parte das empresas citadas. Por causa disso, a sessão agendada para esta quinta-feira foi suspensa. Uma nova data ainda não foi definida.
Quando a concorrência for reaberta e, posteriormente, concluída, o vencedor terá até 45 dias para apresentar o protótipo do relógio de rua. Antes da interposição deste recurso, a prefeitura previa que o protótipo dos relógios seria instalado ainda em setembro e que todos os equipamentos já estariam funcionando ainda neste ano.
O valor mínimo de outorga é de R$ 7 milhões. Vence quem oferecer a maior quantia. A empresa vencedora terá prazo de dois anos para concluir a instalação dos relógios e ficará responsável pela conservação dos equipamentos. Em contrapartida, poderá explorar a publicidade dos espaços. O prazo da concessão é de 20 anos.
Além de registrar hora e temperatura, os futuros relógios eletrônicos de Porto Alegre também devem contar com câmeras de segurança. O sistema será interligado ao Centro Integrado de Comando da Cidade (Ceic). Os novos equipamentos também devem contar com medição de raios ultravioletas, painel de mensagens ao cidadão e podem oferecer Wi-Fi.
Os relógios de rua estão desativados há quatro anos em Porto Alegre. Desde então, dois editais já foram lançados pelo Poder Executivo, mas sem sucesso. No primeiro, nenhuma empresa manifestou interesse e, no segundo, o processo foi suspenso.