A prefeitura de Porto Alegre começou nesta quinta-feira (16) a última etapa da construção da penúltima alça de acesso da trincheira da Avenida Cristóvão Colombo com Terceira Perimetral. Uma empresa contratada está aplicando a última camada de asfalto.
A alça está localizada no lado norte da passagem de nível e será usada para quem pretende acessar a Terceira Perimetral em direção ao aeroporto Salgado Filho. Como não há necessidade de realizar a pintura de faixas neste trecho, a expectativa é que o trânsito de veículos seja liberado ainda durante o dia.
A obra na trincheira ficou dois anos abandonada e só foi retomada após mobilização da comunidade, iniciada no fim de novembro de 2018. Foi feita a pavimentação de 50 metros da Cristóvão Colombo e a finalização do muro de contenção da passagem de nível. Os trabalhos ocorreram entre dezembro e março, quando o trânsito foi liberado no interior da trincheira. Já a retomada das obras na alça ocorreu em março com a terraplenagem das calçadas, meio-fio, drenagem e preparação da base do pavimento.
Mesmo com mais essa parte da trincheira sendo executada pela comunidade, a ainda existe a necessita de mais obras para que ela seja considerada concluída. No começo do mês, a prefeitura lançou a licitação prevendo a execução do que ainda falta. As propostas serão conhecidas no dia 6 de junho.
A previsão é de que os serviços recomecem em agosto e que terminem oito meses depois - em abril de 2020. Entre os trabalhos que ainda precisam ser feitos estão o alargamento da Cristóvão Colombo, entre as ruas Honório Silveira Dias e Luzitana, e a construção de muros de contenção e do último acesso do lado norte - sul. O valor máximo previsto para estes trabalhos é de R$ 2,1 milhões.
Quase seis anos
O contrato para a execução da trincheira foi assinado em agosto de 2012, mas a ordem de início só foi dada em março de 2013. Na época, a previsão era de um ano de serviço. Os desvios no trânsito ocorreram em julho daquele ano, mas as obras começaram só depois da Copa do Mundo, no segundo semestre de 2014.
Em outubro de 2016, com 85% de execução, os trabalhos pararam: o consórcio formado pelas empresas EPT, Serenge e Serki. As empresas desistiram da obra sob a alegação de dificuldades financeiras.