Após o consórcio responsável pela construção da trincheira da Cristóvão Colombo ter desistido da obra alegando dificuldade financeira, a prefeitura recebeu um novo não. A segunda colocada na licitação, realizada em 2012, não aceitou concluir os trabalhos. As empresas DP Barros e Arvek teriam que executar os serviços restantes pelo mesmo valor que o consórcio formado por EPT, Serenge e Serki se comprometeu a fazer. Faltam ainda R$ 5,5 milhões, segundo divulgado pela prefeitura em fevereiro do ano passado.
Dessa forma, a prefeitura de Porto Alegre vai convocar nesta semana o grupo de empresas que ficou como terceiro colocado na disputa. O consórcio Conpasul, Sogel Ltda, Cidade e Pelotense será convidado a realizar o serviço também pelo valor definido em contrato pelas empresas que desistiram. Para a conclusão da passagem de nível sob a Terceira Perimetral, faltam 15%.
Em caso de uma eventual negativa da terceira colocada, será chamada a quarta colocada — o consórcio Procon, CC Pavimentadora e Toniollo Busnello. Não havendo interesse, a saída da prefeitura será, então, realizar uma nova licitação, para contratar o restante da obra.
Parada há um ano e meio, a trincheira da Cristóvão Colombo está 85% concluída — o trânsito não está liberado. O contrato para execução da trincheira foi assinado em agosto de 2012. A ordem de início das obras foi dada em março de 2013, e a previsão era realizar o serviço num prazo de um ano. Só que os desvios no trânsito começaram apenas em julho daquele ano, e as obras só tiveram início em julho de 2014.
A intenção da prefeitura era gastar até R$ 12,5 milhões com a obra, que já está custando R$ 15,1 milhões. Segundo a prefeitura, ainda são necessários mais seis meses para ter a construção finalizada.