Confirmadas as previsões de que, de cada três nascidos nesta década, dois chegarão aos 120 anos, precisamos discutir algumas mudanças. Se teremos tanto tempo para curtir a velhice, podemos começar negociando um alongamento da infância, porque ela não poderá ser interrompida aos 8-10 anos e representar menos de 10% do tempo vivido. Uns 25 anos já estaria bem, e, claro, com a garantia de que ninguém seria considerado abobado só porque brinca o dia inteiro, e, de barba cerrada, ainda tenha medo do escuro. Seriam consideradas apenas “coisas da idade”.
Coluna
A velhice, em nova versão
O aumento da expectativa de vida implica em repensar nossa trajetória
J. J. Camargo